Vendedores ambulantes avaliam positivamente Festival Virada Salvador
Os 450 vendedores ambulantes que trabalharam durante os cinco dias do Festival Virada Salvador 2018 avaliaram positivamente o evento e comemoraram o aumento das vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Os permissionários também destacaram o cuidado com as revistas para o acesso ao evento.
Conforme o presidente da Associação de Vendedores Ambulantes, Feirantes e Microempreendedores Individuais de Salvador e Região Metropolitana (Assidivam), Rosimario Lopes, o aumento das vendas foi de, pelo menos, 30%, um bom desempenho de acordo com avaliação da categoria. Outro ponto de destaque foi o esquema de revistas na entrada da festa, que deu mais segurança aos permissionários.
“Conversamos com os ambulantes que atuaram na festa e o balanço foi muito positivo. Eles ficaram surpresos. Gostaram também do cuidado e prevenção. Os vendedores ambulantes vão para trabalhar e buscar recursos para sustentar as suas famílias, e quando a Prefeitura se preocupa conosco é muito bom para nossa categoria”, disse Rosimario, em relação à revista diária.
Feliz com o aumento das vendas e com a qualidade do novo espaço, a ambulante Maria Benedita Paixão Cerqueira, 56 anos, destacou a organização como o grande diferencial da Arena Daniela Mercury, onde aconteceram os shows. “Essa estrutura nem se compara com a do ano passado. Aqui é bem melhor que lá na Praça Cairu, em relação a tudo. As vendas aumentaram e a organização nem se fala, temos mais espaço para trabalhar, sem aquele empurra-empurra”, afirmou Maria Benedita.
“Aqui minhas vendas aumentaram cerca de 40% em relação ao ano passado lá na Praça Cairu”, disse a ambulante Edna da Conceição, 39 anos. Entre um cliente e outro ela, conseguia conversar um pouco com a equipe de reportagem, sempre muito atarefada. “Aqui ‘tá’ uma correria, como você está vendo. Muita gente ‘pra’ comprar, e isso é bom. Claro que ainda faltam algumas melhorias, mas esse espaço é ótimo”, completou.
Segurança – Quem foi ao Festival Virada Salvador passou, obrigatoriamente, por uma revista que impedia que armas e itens proibidos entrassem no espaço da festa. Foram vetadas a entrada de bebidas, materiais perfurocortantes e que poderiam servir como arma branca, a exemplo de guarda-chuvas, pau de selfie e demais objetos que oferecessem risco ao público. As revistas foram feitas com detectores de metais por policiais militares nos três portais de abordagem.
SECOM