Doadores de sangue terão direito a atendimento preferencial no SAC
Durante o período legislativo de 2017 a Assembleia aprovou diversas matérias de autoria dos parlamentares. Entre elas várias tratam diretamente de benefícios para a população baiana, tanto da capital quanto do interior. A partir da edição de hoje, o Diário Oficial do Legislativo vai apresentar a série “É seu direito e está na Lei” dando detalhes sobre esses projetos que viraram leis estaduais e portanto abrangem todo o território baiano. O principal objetivo da série é levar ao conhecimento do grande público os benefícios que essas novas leis garantem a todos os cidadãos e assim fornecer elementos que permitam a você fazer valer o seu direito
Projeto de lei apresentado pela deputada Fabíola Mansur (PSB) e já promulgado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel (PSD), garante atendimento preferencial nos postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) aos doadores regulares de sangue na Bahia. De acordo com a proposta, que só falta ser sancionada pelo governador Rui Costa, os atendimentos prioritários deverão obedecer à mesma sistemática do atendimento aos idosos, às pessoas com deficiências e outras estabelecidas por lei.
Ao defender a proposição, Fabíola Mansur observou que, como médica, ela conhece as mazelas enfrentadas na saúde pública e tem noção da importância que é fomentar políticas públicas de incentivo à defesa e proteção da saúde. Para a deputada, é de suma importância dar maior publicidade e incentivos à doação regular de sangue no estado.
“Em que pesem as diversas companhas publicitárias e outros incentivos à doação de sangue fomentados pela Secretaria de Saúde do Estado, os hemocentros, a exemplo da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) e outras entidades médicas carecem de mais voluntários para armazenar uma maior quantidade de sangue e salvar mais vidas”, acrescentou ela na justificativa do projeto aprovada pela Assembleia.
De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), mencionada por Fabíola no documento, o número ideal de bolsas de sangue para o Brasil seria de 5,7 milhões de bolsas por ano. “Uma vez que, hodiernamente, chegamos próximos a 3,5 milhões de bolsas por ano, notório transcende que precisamos lutar para alcançar o mínimo recomendável, não excluindo, logicamente, o ideal de busca por um numerário maior”, defendeu.