Castramóvel faz mais de 5 mil atendimentos em Salvador neste ano
O Castramóvel, serviço itinerante gratuito do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para castração de cães e gatos, já fez 5.809 cirurgias até novembro deste ano. A iniciativa percorreu os bairros de Pau Miúdo, Plataforma, Paripe, Cajazeiras X, Imbuí, Mussurunga, Vale do Matatu, Calçada e Pau da Lima. Do total de intervenções realizadas, 41,4% foi para cães e 58,6% para gatos. A unidade começou os atendimentos nesta segunda-feira (4) no estacionamento da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), localizado na Rua Silveira Martins, 248, Cabula.
“A castração é importante para evitar a reprodução desordenada dos animais. Além disso, ela evita a proliferação de zoonoses nocivas à saúde humana e do próprio bicho”, afirma o médico veterinário Aroldo Carneiro, chefe do setor de Vigilância Contra a Raiva do CCZ, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Voluntária da Associação Brasileira Protetora dos Animais – Bahia (ABPA-BA) há seis anos, Celina Veiga, 51 anos, destaca a necessidade da capital baiana por este serviço. “Sentimos na pele quando vimos animais abandonados, assim como a procriação desenfreada nas ruas. Por isso, fazemos até questão de divulgar o Castramóvel nas redes sociais da ONG, pois consideramos de extrema importância essa iniciativa da Prefeitura”, ressalta.
Procedimento – O Castramóvel faz o cadastramento e triagem dos pets às segundas e terças-feiras do mês, dias em que são realizados avaliações para o encaminhamento da cirurgia. Para o atendimento, são distribuídas 100 fichas diariamente. Já o procedimento para esterilização acontece às quartas, quintas e sextas-feiras. O responsável pelo animal precisa comparecer ao local com documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação antirrábica.
Os animais devem ter entre oito meses e cinco anos de idade, peso acima de 1kg e apresentar boa condição de saúde. Os pets vacinados há mais de um ano também precisam atualizar a imunização, respeitando o prazo de 10 dias para a castração. A cirurgia não é feita nas fêmeas no cio ou em período gestacional.
SECOM