Museus do Ibram podem ser visitados pela internet
Visitar um museu e conhecer obras clássicas contemporâneas agora é uma oportunidade que está à distância de um clique. A história do Brasil pelos olhos de grandes artistas, tanto nacionais quanto internacionais, está disponível virtualmente em cinco museus administrados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
Além de obras de arte, outros itens históricos podem ser contemplados pelas telas de celulares, tablets ou computadores. São mais de 1300 itens e 18 exposições disponíveis.
O Ibram e a empresa Google firmaram a parceria em fevereiro para a realização do passeio virtual. Veja uma amostra do que pode ser conferido nas vitrines do site.
Divulgação/ Min. Cultura
Conheça a coleção da Missão Artística Francesa, que trouxe ao Brasil artistas como Jean Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay no início do século XIX, com o objetivo de criar uma escola de arte e ofícios na então capital. A missão instituiu o estilo neoclássico com pinturas como o “Retrato de D. João VI” e o “Estudo para desembarque de Dona Leopoldina no Brasil”, ambos de Debret, datados de 1817.
Divulgação/ Min. Cultura
Entre as principais atrações do projeto está conferir os pormenores de algumas obras, que foram capturadas por câmera capaz de digitalizar com super-resolução e revelar detalhes que poderiam passar despercebidos a olho a nu. A pintura “[Ex-Voto] Batalha dos Guararapes”, de 1758, é uma das 450 obras disponíveis a partir dessa tecnologia, retratando uma das maiores batalhas ocorridas na época colonial.
Divulgação/ Min. Cultura
No projeto “Nós Vestimos Cultura”, o visitante é transportado ao fascínio do traje e insígnias usados por d. Pedro II em sua coroação, em 1841. O traje real, segundo os coordenadores da exposição, mostrava a riqueza das terras governadas pelo imperador-menino.
Divulgação/ Min. Cultura
Aqui o visitante se depara com o retrato de Castro Maya feito pelo amigo Candido Portinari, com quem desenvolveu muitos projetos, desde a década de 1940 até a morte do artista. Deste relacionamento de vinte anos resultou a acumulação de 168 originais, entre pinturas, desenhos, gravuras e ilustrações de livros. O museu é um dos maiores acervos públicos do pintor e artista plástico brasileiro.
Divulgação/ Min. Cultura
O processo do abrasileiramento do lituano Lasar Segall é apresentado numa temática audiovisual: suas obras mais representativas e áudios explicativos de cada fase de sua produção artística perpassam desde o impressionismo europeu do começo do século XX até a “revelação do milagre da cor e da luz” com o movimento modernista após conhecer o Brasil, na década de 1920.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura