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Grupo conserta computadores e doa para alunos de baixa renda

Alunos do Instituto Federal da Bahia (IFBA) em Barreiras, no oeste da Bahia, desenvolveram um projeto onde reaproveitam peças de computadores, consertam os equipamentos e além do aprendizado, têm um ato de solidariedade.
Após os eletrônicos ficarem em pleno funcionamento, os alunos fazem doações para outros estudantes que não têm condições de comprar um computador. Além disso, o grupo ainda ajuda na redução de produtos poluentes que são lançados no meio ambiente.
A ideia do projeto foi dos professores do curso de informática do IFBA. Eles resolveram coletar o lixo eletrônico que as pessoas descartavam, com o objetivo de reaproveitar as peças. Com isso, os alunos aprendem com a atividade prática e ainda ajudam quem precisa.
“Outro objetivo é fazer com que os nossos alunos do curso de informática tenham um aprendizado mais coerente. Mão na massa mesmo, pegando, abrindo o computador, verificando peça, fazendo manutenção”, explicou o professor de informática, Gustavo Quirino.
As doações que chegam no IFBA vão direto para uma sala que funciona como um “hospital” de computadores, onde recebem um cuidado especial.
Quando os alunos identificam que os aparelhos podem voltar a funcionar, os deixam prontos e novos. Depois eles são doados para estudantes que não têm computadores.
Os alunos aprendem tudo na prática. Leonardo Takehana é apaixonado pelo curso e para ele consertar um computador que vai ser entregue para quem não tem é gratificante.
“Fazer com que eles [outros estudantes] tenham acesso a informação, que eles consigam ver um computador, conseguir programar, acessar a internet”, disse Leonardo.
As doações dos computadores já consertados são feitas na própria instituição. Os estudantes que vão receber os eletrônicos passam por uma avaliação feita pela a assistente social do IFBA. A iniciativa está dando certo e essa turma aprendeu, além da informática, a ser solidária.
A estudante Carla Cruz, também falou sobre a importância do projeto. “Estamos ajudando essa pessoa a ter integração social e também tecnológica”, contou.(G1)

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