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Dia Mundial do Câncer alerta para diagnóstico precoce

No Dia Mundial do Câncer, lembrado neste sábado (4), entidades médicas alertam para ampliação de campanhas para o diagnóstico precoce da doença e que a população não negligencie os sintomas.
O câncer é a segunda causa de morte no mundo. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil em 2016-2017, dos quais cerca de 180 mil serão de pele não melanoma. Os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres também serão os mais frequentes.
Resultado de imagem para Dia Mundial do Câncer ebcÀs vésperas de completar 35 anos e após duas gestações, Cristiane Souza da Silva Félix viu interrompido o desejo de uma cirurgia para redução de abdômen ao descobrir um câncer de mama.
A descoberta foi apontada em exames de rotina, entre os quais uma mamografia. O câncer foi descoberto precocemente e pôde tratá-lo a tempo.
Sintomas negligenciados
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Gustavo Fernandes, alerta que vários sintomas que podem indicar a presença de um tumor não são observados pelo paciente, que acaba demorando a procurar um serviço médico. Por exemplo, dores persistentes após uma ou duas semanas, tosse e rouquidão ininterruptas, perda de peso acentuada e sangue nas fezes.
“São dois atrasos: um atraso na procura [do paciente por um médico] e um atraso na obtenção daquilo que se procura”, disse.
Campanhas
No próximo dia 10, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, lançará no Inca a campanha deste ano, que tem como tema o combate ao câncer infantojuvenil. Será divulgado estudo que, pela primeira vez, trará dados sobre a incidência do câncer e principais tumores na faixa etária de 5 anos a 19 anos. O ministro irá inaugurar ainda a ala de pediatria oncológica do Inca.
A campanha mundial da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) foca, no triênio 2016/2018, na temática Eu Posso Nós Podemos, englobando ações individuais e coletivas para diminuir o risco de ter câncer. Entre as ações individuais, cita uma alimentação saudável, não fumar, não consumir álcool em excesso, ter uma atividade física regular. As estratégias coletivas vão desde a promoção de hábitos saudáveis no ambiente de trabalho, como subir escadas para diminuir o peso e evitar o consumo de cigarro, até cobrar das instituições públicas melhores serviços de saúde, melhor acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer, entre outras. “A ciência já tem conhecimento suficiente para dizer que se eu não fumar, não consumir álcool em excesso e manter um peso ideal, praticamente reduzo em quase 50% a chance de ter um câncer”, disse Ronaldo Corrêa.
(Agência Brasil)

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