Estaleiro do Recôncavo solicita recuperação extrajudicial
A recuperação extrajudicial é um processo mais simples do que a judicial, pois a empresa vai à Justiça para homologar um acordo já acertado com a maioria dos credores O endividamento de longo prazo ficou de fora, pois está equacionado
A enseada, cujos sócios são as brasileiras Odebrecht, OAS e UTC mais a japonesa Kawasaki, pretende elaborar um plano de negócios para gerar receitas e pagar os credores em prazo que pode chegar, no pior cenário, até 19 anos – no melhor, a cinco anos. A empresa também quer atrair novos investimentos para a área onde instalou o estaleiro, em Maragogipe, no Recôncavo baiano.
A empresa considera para o futuro, a possibilidade de continuidade de algum negócio com a Sete Brasil que deve quase R$ 3 bilhões em créditos a empresa, receber da Sete Brasil e estabeleceu uma estratégia de diversificação de atividades, com outros negócios ligados à construção naval e offshore, como a construção de módulos e “topsides”, que equipam plataformas de petróleo, bem como a prestação de serviços de integração dessas unidades.
O Estaleiro Enseada está licenciado e autorizado a funcionar como terminal de uso privativo, e pode se voltar para operações portuárias como movimentação de carga geral e granéis (sólidos e líquidos, incluindo combustíveis), bem como a movimentação de cargas de projeto (equipamentos industriais para fábricas). Com informações do Valor Econômico.