Técnica em cirurgia pós-bariátrica do SUS é referência mundial
Uma técnica de cirurgia pós-bariátrica, desenvolvida inteiramente no Sistema Único de Saúde (SUS), tem atraído o interesse de profissionais da área e de estudantes de 16 países em quatro continentes.
A iniciativa, desenvolvida no Hospital Federal do Andaraí (HFA), no Rio de Janeiro, permite realizar quatro tipos de procedimentos cirúrgicos ao mesmo tempo: a reparação do abdômen inteiro (360°), peito, braços e coxas.
A técnica acaba de ser apresentada no Congresso Mundial da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em Kyoto, no Japão, evento que reúne alguns dos mais renomados cirurgiões plásticos do mundo.
O procedimento permite a redução pela metade do tempo de plástica reparadora aos pacientes, que já haviam sido submetidos à cirurgia bariátrica, de 8 a 10 horas para 4 horas de cirurgia.
O procedimento permite a redução pela metade do tempo de plástica reparadora aos pacientes, que já haviam sido submetidos à cirurgia bariátrica, de 8 a 10 horas para 4 horas de cirurgia.
Já a recuperação pós-cirúrgica, que demora, pelos métodos tradicionais, cerca de dois meses, também foi reduzida para 10 a 15 dias – ou seja, para até 1/6 do tempo médio.
Riscos e complicações
Outro benefício apontado pela equipe é que diminuiu o risco cirúrgico. Complicações que exigiam transfusões, por exemplo, foram reduzidas a quase zero nos pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia no HFA.
“Ao conseguir realizar quatro cirurgias em uma mesma pessoa ao mesmo tempo, diminuímos também o custo dos procedimentos e a fila de pacientes, uma vez que eles estavam à espera de várias cirurgias”, ressalta o chefe do setor de Cirurgia Plástica do HFA, Carlos Del Piño Roxo, que expôs os avanços dessa técnica em master conferência no congresso. O Hospital Federal do Andaraí é uma das unidades do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.
Detalhamento e técnica
Outro benefício apontado pela equipe é que diminuiu o risco cirúrgico. Complicações que exigiam transfusões, por exemplo, foram reduzidas a quase zero nos pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia no HFA.
“Ao conseguir realizar quatro cirurgias em uma mesma pessoa ao mesmo tempo, diminuímos também o custo dos procedimentos e a fila de pacientes, uma vez que eles estavam à espera de várias cirurgias”, ressalta o chefe do setor de Cirurgia Plástica do HFA, Carlos Del Piño Roxo, que expôs os avanços dessa técnica em master conferência no congresso. O Hospital Federal do Andaraí é uma das unidades do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.
Detalhamento e técnica
Uma das grandes diferenças é que a técnica do HFA consiste na previsão de todo o corte para as quatro cirurgias simultâneas que ocorrem depois da bariátrica e do emagrecimento do paciente, ainda antes que comece o procedimento. Dessa forma, é delimitado estritamente o tecido que está sobrando. Mais do que isso, evita-se a danificação dos tecidos.
Até agora, 675 pacientes foram submetidos a essa técnica cirúrgica. Anualmente, ocorrem 50 cirurgias pós-bariátricas no HFA. O hospital federal realiza desde o ano 2000 cirurgias pós-bariátricas gratuitamente pelo SUS. Desde então, esses procedimentos já ocorriam com forma diferenciada, que reduz o tamanho da cicatriz de corte do abdômen porque, em vez de corte vertical, é feito corte em formato de âncora no abdômen.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde
Até agora, 675 pacientes foram submetidos a essa técnica cirúrgica. Anualmente, ocorrem 50 cirurgias pós-bariátricas no HFA. O hospital federal realiza desde o ano 2000 cirurgias pós-bariátricas gratuitamente pelo SUS. Desde então, esses procedimentos já ocorriam com forma diferenciada, que reduz o tamanho da cicatriz de corte do abdômen porque, em vez de corte vertical, é feito corte em formato de âncora no abdômen.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde