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Centro vai monitorar áreas de risco em Salvador

Dezenove áreas de risco de Salvador passaram a ser monitoradas 24 horas por dia, a partir da inauguração do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec), ocorrida nesta quinta-feira, 9, na sede do órgão municipal (Codesal), na Av. Bonocô.
Com investimento de R$ 4,5 milhões, o centro é um sistema de monitoramento e acompanhamento de condições climáticas e situações de áreas de risco que faz parte do processo de modernização da Codesal, iniciado no ano passado, com a criação de um Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC).
No local, 27 servidores do órgão, entre meteorologistas, estatísticos e geólogos, se revezam em três turnos para analisar informações de órgãos de previsões do clima, além dos dados de pluviômetros na capital baiana, imagens de satélite e radar da Codesal, instalado na região do aeroporto.
No centro, há nove estações com três monitores de computador cada e um painel na parede com quatro telões, onde os meteorologistas e geólogos podem obter as informações, monitorar e prever riscos como ocorrências de chuvas intensas, alagamentos e deslizamentos de terra. No entanto, o Cemadec não produz previsão climática. Ele as analisa para avaliar riscos.
Há, ainda, uma sala localizada no 2º pavimento, que conta com mais uma estação e outro painel, além de mesa de reuniões.
Áreas de risco
Em cada uma das 19 áreas já monitoradas há um pluviômetro do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) instalado e que serve para fornecer, para o Cemadec, dados sobre o quantitativo de chuvas ocorrido em cada região. Quatro dessas áreas, consideradas de risco alto, têm ainda cinco sirenes para alertar os moradores em caso de necessidade de deixar o local.
As sirenes estão nas seguintes localidades: Pedro Ferrão, Baixa do Fiscal, Marotinho, Bom Juá, Baixa de Santa Rita, São Marcos e Mamede, no Alto de Terezinha. Nesta última, há duas sirenes e está prevista a instalação de mais três.
Os equipamentos sonoros só são acionados em caso de alerta máximo. Antes desse estágio, os técnicos do centro analisam prioritariamente três aspectos: se choveu em 72 horas um volume de 80 mm, os alertas do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastre (Cenad) e a previsão de chuvas para os próximos dias.
“A partir de agora, quando houver acúmulo de chuvas que coloque em risco uma dessas áreas, imediatamente as sirenes serão acionadas e as pessoas saberão que será necessário sair do imóvel, ir até uma área preparada pela prefeitura”, destacou o prefeito ACM Neto.
“A gente está mais preparado para agir na prevenção. Tudo isso pode não evitar acidentes. Desastre natural a gente não pode prever. Aqui, a gente prevê com relação à chuva”, acrescentou o diretor-geral da Codesal, Álvaro da Silveira Filho.
A estimativa é que, até o final do ano, o número de pluviômetros aumente para 40. Há previsão, também, de contratar nos próximos dias três veículos com sirenes para serem utilizados nas áreas monitoradas somente com os pluviômetros.
No sistema, são inseridas, também, informações sobre ocorrências que a Codesal atende. Nos próximos seis meses, o centro funcionará por meio de operação assistida pela empresa que desenvolveu o software utilizado, a El Corte Inglés.
Segundo Silveira Filho, o número atual de áreas de risco não está atualizado. O  último estudo está defasado e contabilizava 433 unidades. Uma atualização será feita por meio de um contrato com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).( A Tarde)

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