Mais de 70 crianças em situação de risco já foram acolhidas no Carnaval
A Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps) divulgou o balanço parcial das ações realizadas durante o Carnaval. Até sexta-feira (05) foram feitas 626 abordagens de crianças e adolescentes em trabalho infantil. Deste total, 296 no Circuito Osmar (Centro) e 330 no Dodô (Barra-Ondina). O órgão ainda efetuou 161 cadastramentos neste período, sendo 64 do sexo feminino e 97 masculino.
A Semps também está fazendo o acolhimento de menores encontrados em situação de risco social na folia. Os quatro postos (Centro de Capacitação Wilson Lins, Colégio Estadual Senhor do Bonfim, Creche Calabar e Colégio Estadual Teixeira de Freitas), montados nos circuitos da festa, receberam até ontem 72 crianças e adolescentes até 17 anos em situação de vulnerabilidade. As estruturas são temporárias e funcionarão até a Quarta-feira de Cinzas (10).
A Semps trabalha com uma equipe formada por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais e pessoal de apoio, mantendo plantões durante todo o Carnaval para fazer cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), inibindo o trabalho infantil e a violência contra crianças e adolescentes. Os postos dos Conselhos Tutelares registraram, neste período, 140 ocorrências envolvendo menores, sendo 11 agressões e 14 casos de de trabalho infantil.
Camarotes sociais – Até sexta-feira, 74 idosos, 13 adolescentes, 11 deficientes visuais, seis físicos e dez intelectuais aproveitaram o Carnaval nos três camarotes sociais espalhados nos circuitos. As estruturas, instaladas no Campo Grande, Piedade e Ondina funcionam até terça-feira de Carnaval.
Em Ondina, funciona o camarote para idosos e pessoas com deficiência, com capacidade para 100 pessoas. Já no Centro, o espaço para o idoso está montado no Campo Grande, com capacidade máxima para 200 pessoas por dia. As pessoas com deficiência contam um camarote no Centro com a mesma capacidade na Praça da Piedade.
AGECOM
