CCR diz que segue regras para retirada de árvores
Em nota à imprensa, A CCR Metrô Bahia afirmou que a implantação do ‘Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas no canteiro central da Avenida Paralela, na região do Imbuí e Flamboyant estão sendo executados obedecendo aos parâmetros exigidos pela lei e autorizações e licenças ambientais expedidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), inclusive para os processos de manejo da fauna/ictiofauna existente’.
Ainda de acordo com a concessionária, no canteiro central da Paralela, são bolsões de retenção de água (lagoas artificiais) que compõem o sistema de macrodrenagem da via.
‘A lagoa artificial da região do Imbuí não é perene, ou seja, seca nos períodos de baixo índice pluviométrico. Já, a lagoa da região Flamboyant (Alphaville) é perene e seu volume é controlado pela permeabilidade no solo e por um bueiro que conduz a água para o sistema de macrodrenagem do município, evitando que a água da lagoa atinja as pistas da Avenida Paralela’, explicou a CCR.
Para transpor as lagoas artificiais, a concessionária diz que construirá pontes. “Após a conclusão das obras, será executada a limpeza de toda a área, inclusive dos detritos e assoreamento pré-existentes à obra, garantindo que a capacidade de armazenamento da lagoa seja restabelecida à sua condição anterior à obra do metrô. Também será recomposta a cobertura vegetal das margens das lagoas”.
Sobre a suposta derrubada de árvores, a CCR afirmou ainda que o ‘projeto prevê ainda a compensação das árvores removidas para a implantação do metrô, com o replantio de 6.700 árvores, principalmente espécies nativas de Mata Atlântica, ao longo de aproximadamente 20 quilômetros do novo parque que será erguido junto com a nova linha do metrô. O volume de árvores será três vezes maior que o existente atualmente no canteiro central’.(247)