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Salvador terá cadastro de biometria

O recadastramento biométrico dos eleitores de Salvador terá início em novembro, após o segundo turno das eleições desse ano, segundo confirmou, nesta segunda-feira (20), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). No entanto, de acordo com o órgão, não haverá convocação, já que o procedimento, a princípio, não será obrigatório e acontecerá de forma ordinária.
Apenas terão os dados colhidos para o recadastramento biométrico os eleitores que procurarem cartórios eleitorais para solicitar algum serviço, como alistamento (primeiro título), mudança de local de votação e revisão de dados. O mesmo acontecerá nas cidades de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, e Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.
“À medida em que os eleitores nos procurem para ter acesso a serviços básicos, a gente já atende fazendo o cadastramento, mas não haverá obrigatoriedade nesse primeiro momento”, esclarece o coordenador de eleições do TRE-BA, Maurício Amaral. Segundo ele, ainda não há previsão de quando o recadastramento passe a ser obrigatório na capital.
Conforme Amaral, o procedimento deverá iniciar já esse ano em Salvador, Feira e Conquista por serem os maiores colégios eleitorais da Bahia. “Como o eleitorado nessas cidades é muito grande, precisamos começar e ter um prazo maior para atender toda a população”, afirma.
Também em novembro deverá ocorrer a convocação para o recadastramento biométrico obrigatório nas cidades de Alagoinhas, Itagibá, Jaguaquara e São Francisco do Conde. “A biometria traz maior segurança, uma vez que confere confiabilidade maior ao processo de votação e aos eleitores”, destaca.
Biometria
Para o recadastramento, são coletadas a assinatura eletrônica do eleitor, a foto (com medidas da face) e as impressões digitais. O procedimento, segundo o TRE, dá mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação.
Na Bahia, eleitores de 30 municípios já usam o sistema biométrico. A primeira cidade a utilizar a nova tecnologia foi Pojuca, na região metropolitana de Salvador, nas eleições de 2010. Na ocasião, foram utilizadas 66 urnas biométricas, que atenderam aos 24.252 eleitores, conforme o TRE.
O conjunto das 30 cidades baianas, distribuídas em 13 zonas eleitorais, somam 348.017 votantes, o que representa 93% a mais de indivíduos com possibilidade de vivenciar a tecnologia se comparado aos dois anos anteriores – 322.953 pela primeira vez.
Sobram ainda 9.837.399, dos 10.185.416 eleitores regulares na Bahia, a serem incluídos no processo. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê abrangência do sistema para 100% apenas nas eleições de 2018.
(G1)

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