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Mentiras aos pés do Bomfim

A passagem da candidata a presidente Dilma Rousseff pela Bahia foi marcada por um discurso de ódio, mentiras e separação.

As mentiras repousam no fato da candidata afirmar que o possível Ministro da Fazenda, Arminio Fraga, odeia o Salário Mínimo. É mentira por que nunca se afirmou que se vai reduzir o salário mínimo, fato, aliás impossível devido à legislação que assegura o mesmo. E, em segundo lugar, Dilma na ama o salário mínimo. Se amasse, os índices de reajusto durante seus quatro anos de mandato não seriam tão pífios. Durante este período, o salário mínimo deve acumular aumento de 15,44%. Nos oito anos do governo FHC, o mínimo teve valorização real — descontada a inflação, pelo IPCA — de 85,04%; nos oito anos de Lula, foi um pouco maior: 98,32%.
Outro ponto importante sobre salário mínimo:
Pela lei em vigência, 2015 será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção do salário mínimo: variação da inflação do ano anterior e do PIB de dois anos antes. Isso foi definido pelo Congresso Nacional no início de 2011. O partido Solidariedade e Aécio Neves já apresentaram projeto que estende a atual fórmula até 2019 — um ano depois do fim do próximo mandato. Sabem quem decidiu combater o texto nos bastidores? O PT. O PT de Dilma Rousseff. ( Informações de Veja)
Logo se vê, pelos números, que a candidata é, no mínimo, desenformada sobre os seus próprios resultados. 
O mais lamentável em tudo isso é perceber que este coro de sandices e mentiras é endossado por políticos como o atual governador da Bahia, Jaques Wagner, o senador eleito Otto Alencar e o futuro governador Rui Costa. A presença desta tríade como avalista das afirmações incorretas da candidata é prova de que existe uma grande vontade de se esconder a verdade das pessoas de boa fé.
Outro tema do discurso de Dilma que é um acinte à inteligência do brasileiro e um crime contra a unidade nacional, é a insistência do PT em dividir o Brasil em ricos ou pobres, sulistas ou nortistas, negros ou brancos. A história recente da humanidade demonstra que este tipo de discurso é típico de ditadores e de governos totalitários. Sem argumentos sólidos que permitam discutir idéias e ou planos reais de governo, partem para a diáspora do povo que pretende governar. Na prática, tentam dividir para governar.
A presidente, durante uma entrevista de rádio em Salvador, fez a seguinte afirmação: 
“Eles estão fazendo uma oposição ridícula entre Sudeste e Nordeste em termos de votos meus […] O Sudeste não é oposto ao Nordeste. Então é uma visão absolutamente preconceituosa e elitista, dizendo que os meus votos são dos ignorantes e, os dos ilustrados, são deles. É um desrespeito. Como eles não andam no meio do povo, como eles não dão importância para o povo brasileiro, eles querem desqualificar o povo brasileiro”.
Pobre Dilma, se acostumou a ouvir o som da própria voz. Quem está promovendo um apartheid no Brasil é o PT que insiste em um discurso de diáspora, insufla brasileiros contra irmão de pátria e mente deslavadamente sobre redução de conquistas garantidas por lei. 
Uma campanha baseada no medo, na mentira e na exploração da falta de oportunidades de populações pobre que não tem, em sua grande maioria, acesso a informação política, econômica e social que propicie uma analise clara dos fatos. O PT de Dilma abusa destas práticas em um discurso pobre de propostas e cheio de perversidades contra quem não pode conferir o grau de veracidade de suas informações.
Acreditar neste “projeto” é acreditar que Cuba, Venezuela, Bolívia e Argentina vão bem. Nestes países o mesmo discurso vazia e aterrorizante é utilizado pelos mandatários. O resultado não é segredo para ninguém. Pobreza, revolta e isolamento. Será que é isto que queremos para o Brasil? Pois é o que está sendo oferecido.
Espero que, a próxima vez que a Dilma subir a colina do Bomfim seja para pedir perdão pelos deslizes que comete com tanta naturalidade.

Por Jorge Andrade

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