EleicõesPolíticaSem categoria

PSC indefinido para as eleições de 2014 na Bahia

Atualmente com três representantes na Assembleia Legislativa, um na Câmara Federal e espaços na administração de ACM Neto e no governo Wagner, o PSC ainda não tem tendência definida para o pleito eleitoral de 5 de outubro.
O presidente estadual da sigla, Eliel Santana, até ontem buscava reunir os socialistas cristãos para traçar a estratégia a ser adotada na campanha.
O dirigente admitiu as dificuldades, diante de fatores que devem pesar na escolha, a exemplo da necessidade de alinhamento com o programa de governo da chapa a ser escolhida, o desejo de participar da mesma, quando a maioria já definiu os nomes dentro das vagas de vice e senador e a dependência de uma matemática equilibrada para a eleição proporcional. Além disso, está em jogo o fato de o PSC já ter um pré-candidato à Presidência da República, liderada pelo Pastor Everaldo.
Segundo Eliel, já foram debatidas todas as alternativas, com conversas com os pré-candidatos Rui Costa (PT), Paulo Souto (DEM), Lídice da Mata (PSB) e Rogério da Luz (PRTB).
A Executiva estadual agora busca chegar a um consenso com os parlamentares. “É um processo muito difícil. Temos que ter paciência, mas confesso que estou ansioso para decidir logo, porém são vários pontos que estão em debate, como, por exemplo, a nossa prioridade de proteger a família e ser contra o aborto, entre outras coisas”, disse.
O dirigente defendeu uma coligação que facilite também a eleição de deputados estaduais e federais. “Além da vontade tem a questão estrutural de nomes, campanha”, acrescentou. 
expectativa é de que esses supostos problemas sejam resolvidos nas próximas horas e até sexta-feira a sigla possa bater o martelo sobre o assunto.
Entre as chances de negociações, consta também a suplência ao Senado. O partido se cacifaria por já ter essa vaga, com o próprio Eliel, que é suplente do senador João Durval.
As inclinações divergentes dentro do partido, segundo ele, não serão obstáculos para uma aliança seja com quem for. “Não vai haver espaço para decisões isoladas, mesmo porque a legislação é rígida e um candidato que não seguir o partido não vai poder subir em um palanque”, disse.
Conforme Eliel, esse momento de articulação está sendo ideal para dirimir as dúvidas e afastar os supostos desacordos nos posicionamentos. “Depois de decidir, cabe a gente obedecer ou tomar uma decisão de não ter candidatura”, disse num recado aos possíveis rebeldes.
O questionamento é um reflexo da possibilidade de o PSC seguir com a pré-candidatura de Souto ou Lídice, sendo que alguns membros teriam mais ligação com o governador Jaques Wagner (PT), automaticamente com o postulante à sucessão, Rui Costa.(Tribuna)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *