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Desemprego maior entre os ‘sem nível médio’ merece atenção

A taxa de desemprego no primeiro trimestre ficou em 7,1%, menor do que no mesmo período do ano passado (8%). Se a comparação for com o último período de 2013, quando estava em 6,2%, no entanto, subiu. É assim mesmo: no começo do ano a taxa costuma aumentar por causa da demissão dos temporários contratados no fim do ano.
Os datos detalhados mostram as velhas desigualdades do Brasil: 9,3% de desemprego no Nordeste e de 4% na região Sul, por exemplo. Entre os jovens nordestinos, chega a 20%. O desemprego entre as mulheres também continua mais elevado. Isso mostra que apesar dessa área estar indo bem, ainda há muita coisa a se fazer.
Quem é mais vulnerável ao desemprego é aquele que foi estudar, mas não completou o ensino médio: a desocupação, nesse caso, está acima de 12%. Portanto, é preciso fazer políticas públicas para esse grupo. 

Na ponta, entre os que têm pouco estudo, o desemprego é menor, assim como entre os que completaram o nível superior.

Essa pesquisa, a Pnad Contínua, mostra um desemprego num patamar mais alto que o registrado pela PME, também do IBGE, porque a primeira abrange todo o Brasil.
A divulgação do dado mostra que, realmente, não havia motivo para não divulgar a Pnad Contínua, muito importante por dar informações sobre o mercado de trabalho no Brasil aos formuladores de políticas públicas.
Por Míriam Leitão

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