Na politica se tem muito para ver
Por Jorge Andrade
A política modifica os homens. Principalmente quando o poder está acima da história, dos valores da das referencias que as pessoas usam para chegar ao poder.
Antes defensor ferrenho das greves e das manifestações populares contra o “sistema”, o Senador Walter Pinheiro é protagonista de um episódio que, na minha opinião, depõem frontalmente contra a história e o discurso que ele sempre ostentou.
Na edição de hoje, 28/01, da coluna Raio Laser na Tribuna da Bahia, pode- se ler a seguinte nota:
Inoportuno
O governo federal deve mandar o senador Walter Pinheiro (PT) – quem diria! – recuar na proposição de um projeto que proíbe greves no país no período de realização da Copa do Mundo. Com os últimos protestos em São Paulo, a articulação política da presidente Dilma Rousseff (PT) acha que medidas como essa poderão, ao invés de conter os ânimos, exaltá-los ainda mais.
Voltei…
Na prática, o Senador petista quer calar, com a força da caneta e consequentemente da polícia, os movimentos contra a Copa do Mundo que, com certeza, explodirão por todo o país. Tal fato, classificado de forma educada pela imprensa, como inoportuno, revela que o a ganância pelo poder e a tentativa de calar as vozes de todos que se recusam a participar da farsa da “cidade feliz” que tenta-se montar desde o primeiro dia de governo de esquerda em nosso país.
Seria razoável que, o invés de tentar cercear o direito constitucional de greve e manifestação, o Senador estivesse buscando explicações clara sobre a ausência de legado que justifiquem os bilionários investimentos feitos pelo nosso país para abrigar a Copa do Mundo.
Recentemente, um ex-craque de futebol, declarou que a Copa do Mundo não precisa de hospitais. A pergunta que se faz agora é se a Bahia precisa de Senadores que não respeitam nem suas próprias histórias de luta e vida?