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166 transplantes usaram bancos públicos de cordão umbilical

Desde 2004, quando foi criada a rede que reúne os bancos públicos de sangue de cordão umbilical no Brasil, 166 transplantes foram realizados a partir desse material. A primeira paciente a receber esse tipo de transplante no país, há 9 anos, acabou de se formar no ensino médio e aguarda os resultados do vestibular para o curso de Odontologia. As células-tronco de cordão recebidas por Vanessa Barro Canal, hoje com 18 anos, proporcionaram a cura de um quadro reincidente de leucemia linfoide aguda.

O sangue de cordão umbilical pode ser usado em transplantes principalmente para casos de pacientes com doenças do sangue. Trata-se de uma alternativa ao transplante de medula óssea. Assim como a medula, o sangue do cordão também é rico em células-tronco hematopoiéticas, ou seja, que são capazes de originar ou regenerar todos os tipos de células que circulam no sangue.

Os bancos de sangue de cordão armazenam esse material em condições especiais. No caso dos bancos públicos, as células podem ser utilizadas por qualquer paciente com indicação para transplante que tenha compatibilidade. Já nos bancos privados, a família solicita o armazenamento do sangue do cordão do bebê para o caso de ele precisar dessas células no futuro.

Até setembro, a Rede Nacional de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BrasilCord), que reúne os bancos públicos, contava com 16.389 unidades congeladas, das quais 11.154 já estão liberadas para busca, segundo o coordenador da entidade, Luis Fernando Bouzas, que também é diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional de Câncer (Inca). São 12 bancos em funcionamento em várias regiões do país e a expectativa é de que, nos próximos meses, mais uma unidade seja inaugurada, em Minas Gerais.
(G1)

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