Quase 2 milhões de rastreadores veiculares foram vendidos em 2012 no Brasil
Estudo recente da IDC, renomada consultoria em inteligência de mercado, revela que em 2012 foram comercializados 1,94 milhão de dispositivos de rastreamento veicular e de gestão de frotas, movimentando cerca de R$ 1,5 bilhão.
Segundo esse levantamento, 39% das empresas que já possuem esse tipo de solução de segurança pretendem investir na ampliação desses recursos até o final de 2014.
Para Samuel Carvalho, analista da IDC, “os principais motivos para a contratação são o crescente número de roubos de cargas e de veículos, o controle sobre as horas trabalhadas pelos motoristas, a redução de custos e a busca por mais eficiência no controle de rotas”.
Velhos e novos mercados
Como era de se imaginar, a pesquisa confirmou que as companhias que mais gastam com esse tipo de tecnologia são o de gestão de frotas, o varejo e as seguradoras. Porém um nicho novo e inesperado despontou: o de iscas eletrônicas — o qual movimentou cerca de R$ 64 milhões no ano passado e estima-se que ele deva manter um crescimento que gira em torno de 30% nos próximos anos.
Carvalho ainda observa que a maior fatia desse mercado é direcionado para carros. Do total de dispositivos vendidos, 65% foram instalados em veículos leves e 35% nos pesados. “Esse é um setor muito promissor e a demanda para consumidor corporativo está mais evidente tanto para frota pesada, um pouco mais madura, quanto para a leve, que possui baixo índice de penetração”, comentou o analista.
Para os compradores, conforme também identificou o estudo, “é importante estar atento à qualidade do rastreador, à eficiência na busca após um roubo, à rede de assistência técnica e, para as frotas corporativas, a qualidade do portal de acesso das informações é fundamental”.
Expectativas animadoras
Apesar de a Resolução 245 do Contran, criada em 2007 mas que ainda não está completamente em vigor, prever que veículos saídos de fábrica devem ter equipamentos antifurto, a IDC projeta um crescimento de 14% nas vendas dos rastreadores entre 2013 e 2017, originando um aumento de receita de 11,6%.