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PSD e PSB são tidos como apostas para 2014

O resultado as eleições municipais que apontam o recém-criado PSD como a segunda força entre os partidos baianos, perdendo apenas para o PT – a sigla estreou conquistando 72 prefeituras, com possibilidade de abocanhar mais duas (Amélia Rodrigues e Camamu), 54 vice-prefeituras e elegeu 558 vereadores – , faz crescer nos bastidores a possibilidade de o partido buscar seu espaço em 2014, cujo nome mais forte para representar a sigla já teria sido escolhido: o do vice-governador Otto Alencar, presidente estadual da legenda.
Já na ala do PSB, a senadora Lídice da Mata (PSB) vai ser, nos próximos dias, a destinatária de um apelo especial de seu partido para que amadureça a idéia de disputar a sucessão do governador Jaques Wagner (PT) em 2014. O portador da mensagem deve ser o presidente nacional da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, uma das lideranças nacionais ascendentes no campo do governo.
Otto nega veemente a possibilidade e assegura que acompanhará a decisão do governador Jaques Wagner. Lídice, por sua vez, disse que hoje terá uma reunião com a executiva nacional do partido e somente após encontro comentaria sobre o assunto.
Os rumores, inevitavelmente, fazem acender um alerta vermelho no PT, que já trabalha em prol de fazer o sucessor de Wagner e teria que contornar o legítimo desejo dos aliados, cujas forças não podem ser negadas.
Em contato com a Tribuna a senadora Lídice da Mata preferiu minimizar. “Não posso dizer nada. Amanhã (hoje) a executiva nacional realiza reunião às 14h, em Brasília e somente após esse encontro posso tecer qualquer comentário”. Ela, no entanto, admitiu o seu peso político no estado e que se assim o partido decidir pode representá-lo nas urnas.
O vice-governador Otto Alencar, por sua vez, assegurou que mesmo que tivesse emplacado 200 prefeitos não se colocaria como candidato em 2014. “Sou aliado de Wagner e tenho compromisso de honra com ele. Portanto, o que ele decidir eu acompanharei. Tenho palavra, tradição e não fujo dela”, destacou.
Mais além, ele disse preferir abandonar qualquer tipo de atividade a não cumprir sua palavra. Contudo, o vice-governador não perdeu a oportunidade de criticar o tratamento recebido pelo presidente estadual do PT, Jonas Paulo, durante o processo eleitoral. “Ele ágil de forma pouco inteligente. Ao contrário de apoiar partidos da base os colocou no confronto, optando por apoiar o PMDB”.
Ele citou como exemplos derrotas do PSD em cidades como Milagres, São Gabriel e Presidente Dutra. Nos três locais, segundo o vice-governador, o PMDB teve o reforço petista, apesar de os candidatos peemedebistas terem apoiado José Serra (PSDB) e Geddel Vieira Lima (PMDB) há dois anos e isso nos prejudicou.(TB)

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