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Rodoviários encerram greve na Bahia, diz Sindicato

Os rodoviários da Bahia decidiram encerrar a greve da categoria em assembleia realizada na manhã deste sábado (26). “Decidimos cumprir a determinação judicial. Vamos voltar ao trabalho agora”, disse Manoel Machado, presidente do sindicato. De acordo com Manoel, a categoria aceitou o reajuste de 7,5% determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na sexta-feira (25). Segundo ele, a paralisação foi dada como encerrada em todo o estado. A greve durou quatro dias.
De acordo com a Transalvador, alguns ônibus da empresa BTU foram vistos na região da Aquidabã, na capital baiana, na manhã deste sábado. Os coletivos estavam escoltados por policiais militares. O órgão de trânsito afirmou ao G1 não ter visto grande movimento de ônibus até por volta das 11h30 deste sábado.
Na sexta-feira (25), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) informou em nota que houve reajuste de 4,8% no ticket alimentação dos rodoviários, que era de R$ 10,70 e determinação da Justiça de pagamento do quinquênio, benefício que havia sido extindo em 2006.
Irtemunicipais 
Antes do anúncio do fim da greve por parte do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, a maior parte dos ônibus intermunicipais que saem de Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 km de Salvador, já estava circulando na rodoviária do município na manhã deste sábado (26), segundo informações do presidente do Sindicato dos Rodoviários na cidade, Alberto Nery. 

Em Itabuna, na região sul do estado, as passagens para viagens em ônibus intermunicipais voltaram a ser vendidas, inclusive para Salvador, ainda na noite de sexta-feira (25). De acordo com informações da administração da rodoviária da cidade, os ônibus saem normalmente do local neste sábado (26).
O Tribunal informou que a greve foi considerada abusiva, mas não ilegal e que o Sindicato dos Rodoviários terá que pagar ainda uma multa de R$ 150 mil por descumprir a liminar judicial que determinou a frota de 60% dos coletivos nas ruas nos horários de pico e 40% nos horários normais. Também por não obedecer a liminar, os sindicatos patronais vão pagar multa de R$ 75 mil, informou a assessoria do Tribunal Regional do Trabalho – 5ª região.Multa
Segundo o TRT, com a decisão de não voltar ao trabalho, tomada após o julgamento do dissídio na sexta-feira, o sindicato da categoria vai pagar multa diária de R$ 50 mil e os sindicatos patronais de R$ 25 mil.

Antes do julgamento, ocorreram algumas audiências de conciliação entre empresários e empregados de ambas as categorias, mas não houve acordo. A decisão de unir os julgamentos foi anunciada no início da tarde de quinta-feira (24). A Justiça do Trabalho considerou a similaridades das matérias para tomar a decisão e reduziu o prazo legal dos processos.(G1)

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