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Mercados municipais funcionam em horário especial no São João (24)

As feiras e mercados municipais de Salvador, administrados pela Prefeitura através da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), vão funcionar em horário especial na quinta-feira (24), São João: das 5h às 12h. Nos demais dias, o funcionamento será normal, das 7h às 16h para os mercados e das 6h às 17h para as feiras.

Apesar da alta da inflação, cuja taxa oficial registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,83% no último mês de maio (a maior desde 1996), os comerciantes avaliam que fatores como a melhor adaptação da população à pandemia indicam um leve incremento nas vendas de produtos juninos em 2021, em comparação com o ano passado.

O coordenador de feiras e mercados da Semop, Paulo Cristiano Ferreira, explica que o otimismo dos permissionários também se deve à retenção de um maior número de pessoas em Salvador por causa do decreto do Governo do Estado que suspende o transporte intermunicipal durante o São João.

“Como muitas pessoas não vão viajar para o interior, o movimento já está melhorando. Vamos redobrar a fiscalização em relação ao horário de funcionamento dos 14 mercados municipais e das 30 feiras”, afirmou Cristiano, que recomendou aos consumidores antecipar tanto quanto possível as compras de São João para encontrar os produtos mais frescos.  

Preços – Permissionária do Mercado Municipal de Periperi, Rosangela dos Santos, 41 anos, disse que o volume de vendas neste mês tem superado sua expectativa para a pandemia. “O amendoim está vendendo bem, mesmo antes do São João, por causa dos jogos da seleção brasileira e do Bahia”, destaca.

Ela diz que a vasilha menor do produto sai a R$5 e a maior, custa R$30. “A gente mantém os mesmos preços do ano passado porque precisamos recuperar pelo menos o que foi investido, mesmo com uma margem de lucro menor. Qualquer aumento agora, o cliente reclama”, pondera a vendedora. 

A empregada doméstica Renilda Santos, 47 anos, antecipou as compras de São João, apesar de notar a subida de preço de alguns produtos. “Eu vim comprar aipim, coco, carimã para fazer bolo, milho e laranja. O milho mesmo ficou mais caro, saindo a R$1,50 a espiga. Mas a gente não pode deixar a tradição”, conclui Renilda, que ainda elogiou a limpeza e a organização do espaço em Periperi.

SECOM

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