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Vera Cruz: Buraco de Matarandiba é muito mais embaixo

A vinte e seis meses atrás surgiu em Matarandiba um buraco em uma área explorada pela empresa Daw Química, esse buraco se tornou uma grande cratera com dimensões ‘assustadoras’ para a população, pior que tudo isso nasceu por conta da falta de atenção dos que deveriam ser responsáveis para com a Vila de Matarandiba, quando se fala isso abrange também não tão somente a referida empresa como também a Casa Legislativa Municipal, a gestão municipal, a Casa Legislativa Estadual e Federal, as gestões estadual e federal, “Também por conta disso tudo o município se vê completamente desassistido”, afirma um morador da comunidade, logo no início do surgimento desse buraco esteve presente diversos vereadores, alguns deputados estaduais, representantes de deputado federal do governo do estado, da gestão municipal todavia o que a população sente e vê é o completo abandono, não se tem uma definição concreta do porque aconteceu este que eles falam sem nenhuma comprovação que é um fenômeno natural, pois há relatos de moradores que onde passa o Rio de Caboto, na comunidade a anos atrás aconteceu um desastre também ambiental, que também foi para o total esquecimento, afinal de contas essas autoridades que se colocam como competentes precisam dar uma resposta positiva para a população da Vila de Matarandiba, que na sua grande maioria dorme e acorda apreensiva com que pode vir a acontecer e o pior de tudo isso é o silêncio de todos em Matarandiba, segundo relato de moradores existem duas associações e essas precisam também demonstrarem a sua luta para com os moradores da Vila cobrando da empresa responsável e das autoridades políticas competentes uma atuação mais enérgica para a solução do problema.

Só mais uma vez lembrando a data que foi feita a fatídica e preocupante descoberta da cratera foi no dia 31 de maio de 2018, leia abaixo o último relatório feito para a comunidade após muitas solicitações de um esclarecimento.

“Seguimos com os estudos para descoberta das possíveis causas do fenômeno geológico encontrado na ilha de Matarandiba, na Bahia, agora restritos às áreas próximas ao vazio subterrâneo.

Como parte deste processo de investigação e como já informado, uma equipe da CPRM (Serviço Geológico do Brasil) também conduziu estudos geofísicos sobre este fenômeno geológico, alguns in loco nas zonas operacionais próximas ao sinkhole, assim como em áreas da comunidade de Matarandiba na segunda quinzena de dezembro de 2019.

Mesmo com os dados que comprovam que estes territórios estão fora de risco, desde a descoberta do sinkhole, a Dow vem utilizando tecnologias de monitoramento de ponta que oferecem informações em tempo real dos movimentos do solo na área e são capazes de antecipar qualquer evento que possa trazer risco à Comunidade e seus empregados.

Ainda para garantir a segurança de todos, o acesso ao local segue interditado por meio de barreiras de segurança. Na mais recente medição, constatou-se que a cratera tem as medidas de 110 metros de comprimento, 47,4 metros de largura e 32,7 metros de profundidade. O aumento do comprimento e largura e redução da profundidade é prevista e é característica deste fenômeno geológico. Esta tendência deve seguir até a completa estabilização do terreno, uma vez que, sob o ponto de vista técnico, a tendência é de que as bordas da erosão fiquem do mesmo tamanho que o fundo dela, e hoje a parte inferior ainda possui perímetro maior do que o das bordas superiores. Em sua base mais larga, o vazio subterrâneo conta com 120 metros de comprimento. Ainda não é possível prever quando se estabilizará, uma vez que depende de uma série de fatores geológicos.

Desde a descoberta do sinkhole, a Dow já investiu mais de R$ 5 milhões nos estudos e em tecnologias de monitoramento em tempo real, demonstrando o compromisso da empresa com a segurança da Comunidade, de seus funcionários e de suas atividades na Ilha de Matarandiba”

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