Em greve, professores de Lauro de Freitas ocupam Câmara Municipal
Parte dos professores do município de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, ocuparam a Câmara Municipal no final da tarde desta terça-feira (3), informou Valdir Silva, coordenador do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino em Lauro de Freitas (Asprolf).
A categoria está em greve desde a segunda-feira (2). De acordo com Silva, cerca de 100 professores permaneceram no plenário da Câmara após a realização de uma sessão nesta tarde. Agora à noite, aproximadamente 30 professores permanecem no local. “Vamos dormir aqui. Chegamos às 17h e resolvemos ficar dentro do plenário após o final de uma sessão”, afirmou o coordenador do Asprolf.
“Ela [a prefeita] apresentou a mesma proposta de modo diferente. Propôs tirar a gratificação, colocar o vencimento base, para dizer que está cumprindo a lei do piso. Vamos procurar outras instâncias, como a Justiça, para resolver. O governo está intransigente”, afirma Valdir Silva, coordenador do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino em Lauro de Freitas (Asprolf).Cerca de 2.500 profissionais da educação em Lauro de Freitas decretaram greve por tempo indeterminado em assembleia realizada na sexta-feira (30). A categoria já havia realizado paralisação de advertência na semana passada, suspendendo as atividades de quarta (28) à sexta. Os professores exigem o cumprimento do piso salarial estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) acrescido de gratificações integrais que variam entre 50% e 60%, benefício que, segundo o sindicato da categoria, é garantido por lei municipal.
Na tarde des segunda-feira, representantes dos professores tiveram uma reunião com a prefeita Moema Gramacho, mas o encontro terminou sem acordo. Em nota, a prefeitura informou que apresentou proposta de pagar o piso estabelecido pelo MEC, de R$ 1.451,00, mais 27% de gratificações. Com o reajuste, segundo a gestão municipal, o menor salário pago a um professor no município seria de R$ 1.842,77. O professor de nível superior receberia valores acima de R$ 3 mil.(G1)
