Política

Paulo Câmara cobra que Rui reduza ICMS da gasolina: “Em São Paulo, preço do litro vai cair quase 50 centavos”

O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) voltou a cobrar do governador Rui Costa (PT) que reduza o ICMS sobre os combustíveis, seguindo o que determina lei federal sancionada na última semana. O parlamentar citou que o Governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (27) a redução do imposto sobre a gasolina de 25% para 18%.

“São Paulo foi o primeiro estado do país a oficializar o novo modelo. Lá, o preço médio da gasolina será reduzido em quase 50 centavos, caindo de R$ 6,97 para abaixo de R$ 6,50. Enquanto isso, na Bahia, que tem a gasolina mais cara do Brasil, nenhuma medida foi anunciada”, criticou o deputado.

O parlamentar lembrou que, apenas entre 2020 e 2021, o valor arrecadado com o ICMS sobre combustíveis cresceu 38% na Bahia, passando de R$ 5,23 bilhões para R$ 7,22 bilhões. Em relação a 2015, primeiro ano do atual governo, a arrecadação aumentou 70% – foram R$ 4,23 bilhões em 2015. No total, o governo Rui já arrecadou mais de R$ 37 bilhões em ICMS de combustível.

“O governador só sabe fazer terrorismo, dizendo que os estados vão quebrar com a redução do ICMS. É evidente que os estados precisam ter compensações, mas ninguém aguenta mais um novo aumento no preço da gasolina a cada semana. Até mesmo aliados do governador votaram a favor do projeto no Congresso, colocando os interesses dos baianos e baianas acima de questões ideológicas. Menos o PT, é claro, que defende o aumento tamanho G”, completou Câmara.

A Bahia é líder em ranking nacional recente do preço da gasolina, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Na semana entre os dias 5 e 11 de junho, a média nacional do litro da gasolina foi de R$ 7,247, enquanto na Bahia foi de R$ 7,972. Além disso, o estado teve o maior aumento do país em maio, em comparação com abril, de acordo com o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), divulgado no início de junho. O acréscimo foi de 5,69% no período.

Ascom

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