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Noite festiva marca aniversário de 30 anos da Fundação João Fernandes da Cunha

Solenidade na sede da instituição, no Largo do Campo Grande, contou com lançamento de biografia e homenagens

Uma cerimônia realizada na noite desta terça-feira (14) celebrou os 30 anos de contribuição educacional da Fundação João Fernandes da Cunha (FJFC). A solenidade marcada por homenagens aconteceu no auditório da instituição, localizada no Largo do Campo Grande, nº8, no Centro de Salvador. O evento também selou o lançamento do livro “Lições de mestre – a biografia de João Fernandes da Cunha”, da jornalista Kátia Borges.
O forrozeiro Targino Godim encerrou o evento com um show. No repertório, músicas de Luiz Gonzaga, artista predileto de João Fernandes da Cunha.
A solenidade foi transmitida ao vivo pelo canal da Fundação no YouTube.
In memoriam, o idealizador da FJFC foi agraciado com a Comenda 2 de Julho, maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia, por iniciativa do deputado Luciano Simões Filho (União Brasil).
A filha do homenageado, Zenaide Sento-Sé da Cunha Almeida, recebeu a medalha. “Esta noite em que comemoramos os 30 anos da Fundação e também encerramos as festividades do centenário do instituidor desta casa, que iniciamos no ano passado, é motivo de muito orgulho. Ainda temos a alegria do lançamento do livro, que conta a história do professor. Uma noite festiva e uma emoção muito grande”, declarou emocionada a vice-presidente e diretora da FJFC. A entidade dispõe de ampla biblioteca e acesso à internet para estudantes e pesquisadores.

Homenageados

Diante do auditório lotado, o presidente da Fundação, Silvoney Sales, conferiu a Medalha Mérito Professor João Fernandes da Cunha ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Menezes (PSD); ao comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo José Coutinho; e ao administrador da Igreja de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, padre Renato Minho Figueiredo Filho.
“São homenagens justas. Ao comandante, na área de segurança pública; para a gestão digna de elogios do presidente da Assembleia e ao padre Renato, que promove um trabalho de muita solidariedade e apoio social na igreja. São pessoas que merecem esse reconhecimento”, frisou Silvoney.

Legado

Em diversos momentos do evento, os discursos exaltavam a trajetória em defesa da educação do professor João Fernandes da Cunha. História contada na biografia lançada por Kátia Borges. Para construir a obra literária, que a partir de agora serve de fonte de pesquisa sobre o educador, a jornalista entrevistou amigos e familiares.
João Fernandes da Cunha era graduado em Contabilidade, Economia e fez parte da primeira turma de Jornalismo da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Segundo a escritora, o biografado se destaca pelo humanismo. “Esse livro mostra uma pessoa incrível. Um homem que subverte a lei de que se você é dos números, não valoriza a parte humana. Ele era muito competente com números, mas também com o ensino, com o universo intelectual, com a poesia e com a música”, observou.
Após mergulhar na vida do “professor”, título que ele mais orgulhava-se, Kátia Borges afirma que o maior legado dele foi a instituição que leva seu nome: “Essa fundação é um exemplo, porque é uma instituição privada voltada para a sociedade, para as pessoas”.

Ascom

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