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Ruínas do forno de cerâmica da Gamboa

A ruína do forno de cal é a mais antiga da ilha: datada antes de 1550. “Foi quando começou a exploração de cal para a construção de Salvador.”

A Gamboa já foi um grande porto, onde os escravos desciam para ser avaliados, antes de chegar ao Mercado Modelo, em Salvador, onde eram vendidos, os que não serviam, ficavam na ilha de Itaparica para trabalhar seja nas fazendas locais, seja na produção da cerâmica que era feita na Ilha de Itaparica.

As ruínas do forno da Gamboa ficam ali no meio da praia, perto de uma pequena ponte que servia para desembarque dos navios. Quando a maré está baixa, alguns turistas entram no forno para ver como era seu interior.

Segundo o relato de alguns moradores da Gamboa, comunidade próxima, o rio da Penha, nessa época navegável, era um local de acesso para embarcações que traziam corpos de pessoas que haviam morrido em decorrência de doenças contagiosas, como a varíola, para serem queimados em um forno que ficava rio adentro. Atualmente, as três construções mais antigas da localidade são a Igreja Nossa Senhora da Penha, o casarão e a fornalha de cal.

(Vera Cruz 179 Graus)

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