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Salvador apresenta redução nos números de casos de Hanseníase; janeiro é o mês de visibilidade da doença

Nos últimos três anos, Salvador apresentou redução nos números de casos de Hanseníase – doença crônica e infecciosa que afeta a pele. Nesse período, a capital baiana obteve uma queda de 16% com a intensificação da atividade preventiva da doença na rede municipal da saúde.

A cidade entra, dessa forma, na contramão do panorama nacional, de acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase aumentou em 14% as ocorrências no país, após dez anos de quedas.

“O decréscimo no número de casos novos diagnosticados não necessariamente significa redução da carga de morbidade e de magnitude da doença, no entanto, a dinâmica de intensificação da busca ativa que envolve palestras educativas, atividades de conscientização junto à população, oferta e divulgação do exame nas unidades de saúde, faz com que haja mais atenção sobre o exame de pele, única forma de identificar a doença de forma precoce”, explicou Lilia Improta, técnica do Campo Temático de Hanseníase.

No intuito de ampliar o espaço de debates e consciência sobre o agravo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) promoverá uma Mesa Redonda com o tema ‘Avanços, Desafios e Perspectivas no Controle da Hanseníase’, próxima segunda-feira, a partir das 08h30, no Complexo Municipal de Vigilância à Saúde, na Vasco da Gama.

O evento acontecerá na mesma semana em que será celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase e o dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, no último domingo de janeiro (26). A atividade faz parte do ‘Janeiro Roxo’, campanha que promove visibilidade e controle da doença.

O Programa Municipal de Controle de Hanseníase está ativo em 121 postos de saúde da capital baiana com uma equipe multidisciplinar e capacitada para lidar com pacientes desse perfil. Desse total, 60 unidades de saúde possuem pacientes em tratamentos de segunda à sexta-feira, das 08h às 17h.

A Hanseníase – Doença transmissível que acomete, principalmente, os nervos e a pele. Os sinais e sintomas da patologia são manchas, em qualquer parte do corpo, esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, com perda da sensibilidade (dormente), pode atingir rosto (olhos, orelhas e nariz), braços, mãos, pernas e pés. É transmitida por vias aéreas, através das gotas eliminadas no ar pela tosse, fala e espirro de pessoas doentes e sem tratamento.

ASCOM

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