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SJDHDS tem novo superintendente de Direitos Humanos

Direitos Humanos significa todo mundo ter o mesmo ponto de partida”. É nesse princípio que se baseia o novo Superintendente de Apoio e Defesa dos Direitos Humanos (SUDH), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Jones de Oliveira Carvalho. A menos de uma semana à frente da SUDH, o superintendente, que comandará nove coordenações, tem no currículo um histórico de atuação na defesa dos direitos humanos na Bahia.

Natural de Minas Gerais e graduado em Filosofia pela Unisul, Jones Carvalho chegou na Bahia em 1979, quando integrou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, Plástica e Farmacêutica da Bahia (Sindiquímica).

“A minha experiência com a área de Direitos Humanos começa a luta pela redemocratização e pelo fim do regime militar no Brasil. Nesse período, intensifiquei minha atuação no enfrentamento, na rua, às barbáries contra a condição humana e, também, na luta pelos diretos dos operários, no chão de fábrica do polo”, comentou Carvalho, que, à época, foi perseguido pela ditadura militar.

Aos 64 anos de idade, Jones Carvalho acumulou importantes funções no poder público baiano. Ao longo da carreira, trabalhou nas áreas de planejamento e orçamento participativo nas prefeituras de Alagoinhas e Camaçari, e integrou o governo de Jaques Wagner. Jones atuou no Ministério do Trabalho, foi Ouvidor Geral do Estado durante oito anos e, recentemente, foi superintendente na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).

“Foram experiências fundamentais para a minha formação técnica e consciência política à frente de gestões no poder público. Agora, assumo a SUDH com a certeza de que a questão dos direitos humanos é muito mais ampla do que se fala”, pontuou.

O novo superintendente afirma que todos os públicos que são defendidos pela SUDH, como idosos, LGBT, juventude, índios, entre outros, esbarram na mesma raiz da intolerância: o preconceito.

“Não se faz direitos humanos sem combater o preconceito. Essa nova investida de genocídios contra os indígenas, por exemplo, é um ataque ao pleno exercício dos direitos de existir, ocupar e preservar a cultura matriarca da nossa sociedade. Diante de tudo isso, sei dos imensos desafios que tenho pela frente e da importância em fazer um trabalho preciso, assertivo e com muita sensibilidade à causa”, afirmou.(SJDHDS)

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