Política

E a morte de 14 partidos é algo de bom para nós? Sem dúvida, sim

Igor Kannário e Pastor Abílio Santana, ambos do PHS, mais Raimundo Costa, do PRP, deputados federais eleitos, mais os estaduais Jurandir Oliveira (PRP), Junior Muniz (PHS) e Pastor Tom (Patriota), vão ter que arranjar um novo partido.

Motivo: os partidos deles, num total de 14, se encalacraram na cláusula de barreira, o dispositivo da reforma política que obriga partido para ter o direito de existir conquistar 1,5% dos votos válidos em nove estados ou 1% em todos.

Sem fundo — Se eles quiserem ficar nos seus partidos, do ponto de vista legal, problema nenhum. Mas não receberão um centavo do Fundo Partidário, nem terão tempo de rádio e tevê. Ou seja, vão ter que pagar do bolso. Óbvio que, num país em que os partidos vivem pendurados nas tetas públicas, ninguém quer.

O Brasil tem 35 partidos e mais 60 na fila. Virou meio de vida, a maioria, para vender tempo de tevê e também legendas para candidaturas. Com a saída dos 14 (alguns mais encorpados, como o PCdoB, estão se fundindo), ficam 19, mas a lei prevê que os percentuais mínimos vão subir. Em 2022, já serão 3% em nove estados, ao invés de 1,5%.

Os eleitos estão se arrumando. Jurandir e Júnior Muniz, por exemplo, foram para o PP de João Leão. O federal Raimundo Costa diz que está avaliando:

– Recebo convites de todos os lados. Mas é cedo. Primeiro vou conversar com Rui Costa.(A Tarde)

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