Esporte

Cinco motivos para ainda ver o Bahia na Série A

Com a derrota por 1×0 para o Atlético-MG no último sábado, ficou matematicamente impossível para o Bahia conquistar uma vaga na próxima Libertadores. Por outro lado, com os 44 pontos que tem, o Esquadrão tem chance quase de 0% de ser rebaixado. Sendo assim, acabou a graça da Série A para o tricolor?

Mais ou menos. Se você for um torcedor que se importa apenas com o lado mais prático do Brasileirão – títulos, rebaixamento e vagas – o desafio que resta é buscar a vaga na próxima Sul-Americana.

Mas se você já está de olho na montagem da equipe para a temporada 2019 ou se importa com a parte financeira do seu clube, ainda tem muita coisa em jogo.

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Abaixo, o CORREIO listou cinco motivos para continuar acompanhando os três jogos finais do Bahia na Série A.

O primeiro duelo já acontece nesta semana. Na quinta-feira (22), às 20h, o Esquadrão recebe o Fluminense na Fonte Nova. No final de semana, o Bahia visita o América-MG, no Independência, no domingo (25), às 18h. Por fim, o tricolor se despede da temporada 2018 com um duelo em Salvador, contra o Cruzeiro, no domingo (2), às 16h. Todos os horários citados são da Bahia.

1- Garantir a vaga na Copa Sul-Americana

Por enquanto, as seis vagas para a competição internacional estão distribuídas entre o sétimo e o 13º colocado – o Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil e classificado para a Libertadores, não entra na conta. Se o Atlético-PR ou o Fluminense vencerem a atual edição da Sul-Americana e terminarem a Série A entre os 13 primeiros lugares, o 14º também fica com a vaga. Segundo o site Chance de Gol, um time que chegue a 47 pontos teria 70% de chance de conseguir a vaga na Sul-Americana. Sendo assim, o Bahia, que tem 44, precisa apenas de um triunfo nos últimos três jogos, ou então que empate os três. Segundo o site, a chance do tricolor ficar com a vaga é de 86%.

2- A melhor campanha dos pontos corridos

Ao longo de cinco participações na era da Série A com 20 times e pontos corridos – que começou no ano de 2006 –, a melhor colocação do Bahia foi o 12º lugar, em duas ocasiões, em 2013 e no ano passado. O tricolor nunca acabou o ano na parte de cima da tabela. Em termos de pontos, a melhor campanha do Esquadrão também aconteceu na temporada passada, quando alcançou 50 pontos. Para superar pelo menos esta meta, o tricolor precisa de mais sete pontos em três jogos – ou duas vitórias e um empate. A pontuação máxima que o Bahia pode chegar é de 53 pontos. Se ele alcançar este feito, pode acabar, a depender de outros resultados, na 7ª posição.

3- Premiação recorde no Campeonato Brasileiro

A premiação em dinheiro da Série A varia a depender da posição final da equipe na tabela, do campeão ao 16º colocado – ou seja, os que caem não recebem nada. Se terminar o campeonato na atual posição, 11º lugar, por exemplo, o Bahia receberá da CBF R$ 1.381.770,00. Se alcançar a posição máxima que pode chegar na tabela, o 7º lugar, o Esquadrão receberá R$ 2.391.525,00. Até o momento, com as participações principalmente das Copas do Brasil e Sul-Americana, nas quais chegou às quartas de final, o tricolor já arrecadou mais de R$ 13 milhões em premiações. O campeão brasileiro deste ano receberá mais de R$ 18 milhões; já o 16º, mais de R$ 700 mil.

4- Atletas que ainda jogam ‘por contrato’

Dentre os atletas que tem atuado com frequência, nove estão em reta final de contrato. Tirando os que já estão fora dos planos – como o volante Edson e o meia Allione – e os que brilharam e o tricolor buscará a renovação – como o atacante Gilberto e o lateral esquerdo Léo – sobram os que ainda precisam mostrar serviço para garantirem espaço em 2019. Destaque para o meia Vinícius, um dos arti- lheiros da temporada, com 12 gols. O volante Nilton, que acabou o ano como titular, e o lateral direito Nino Paraíba, dono da posição na Série A, também têm contrato até o final do ano. Menos prestigiados, o zagueiro Douglas Grolli e o lateral direito Bruno também estão na briga.

5- Dar mais espaço aos garotos do elenco

Também dentro do elenco profissional existem jogadores que foram trazidos em regime de experiência, se destacaram na disputa do Brasileiro de Aspirantes, mas não tiveram chances concretas na equipe principal. É o caso do zagueiro Ignacio, de 21 anos, destaque do time sub-23 que participou de só uma partida da Série A e está emprestado pelo Força e Luz-RN até o fim do ano. O volante Luiz Henrique, de 21 anos, emprestado pelo Náutico, ficou só no banco na Série A,´por cinco vezes. Willean Lepo, volante de 21 anos, também vai embora no final do ano. Além deles, jogadores vindos da base, como o meia Felipe e o volante Luis Fernando, podem ter chances.(Correio)

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