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Audiência pública discute implantação de parque marinho na Barra

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Cidade Sustentável e Inovação (Secis), convoca todos os interessados para a primeira consulta pública para a criação do Parque Natural Municipal Marinho da Barra. O evento será realizado entre as 14h e 15h20 da próxima segunda-feira (12), no auditório externo do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBa), em Ondina.

Na ocasião, o titular da Secis, André Fraga, fará a abertura com breve contextualização do parque e sua importância para a cidade. O evento contará ainda com a presença de Bernardo Mussi, do projeto Fundo da Folia que, desde 2010, promove a limpeza do oceano da Barra após o carnaval; do professor doutor Francisco Barros, do Instituto de Biologia da UFBa, e do professor doutor José Rodrigues, do Instituto de Geociências da UFBa.

“Esse parque é muito importante para a cidade. Está dentro do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e da Lous, e representa a conservação do nosso patrimônio histórico. Aquela é uma região de uma riqueza ambiental e ecológica muito grande e tem importância para o turismo, visto que muitos mergulhos são realizados no local, por se tratar de um berçário da vida marinha”, afirma Fraga.

Pioneiro em Salvador, o Parque Natural Municipal Marinho da Barra vai conservar três naufrágios entre o Farol da Barra e o Forte de Santa Maria: o Bretagne (1903), Germânia (1876) e o Miraldi (1875).

Áreas de Proteção – O PDDU de 2016 consolidou a delimitação de 42 áreas protegidas na cidade. Dentre essas, 16 foram balizadas pela primeira vez, o que representou a inclusão de cerca de 17,3 milhões de metros quadrados de novos espaços reservados para o lazer contemplativo e para a pesquisa científica no município.

Entre os parques urbanos criados estão o do Ipitanga I, o Parque Fazenda Grande e a unidade de conservação Estação Ecológica da Ilha dos Frades. Há, ainda, a implementação em andamento do Parque de Bairro Pedra de Xangô, situado em Cajazeira X, cuja primeira minuta do projeto já foi elaborada pela Fundação Gregório de Mattos e será discutida em nova reunião com os moradores locais.

Em junho desse ano, foi criado o primeiro Bosque Etnobotânico do Parque, próximo à Pedra de Xangô, monumento tombado pela Prefeitura no ano anterior. No bosque, foram cultivadas espécies sagradas, como akoko, sangue lavou, espada de Iansã, tapororoca e aroeira.

SECOM 

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