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Outubro Rosa: um mês de alerta

Criada nos anos 1990 para conscientizar mulheres em todo o País sobre o câncer de mama, a campanha Outubro Rosa é umas principais armas para alertar a sociedade para a prevenção e a importância do diagnóstico precoce.

Identificar a doença nas fases iniciais é o maior aliado para um tratamento eficaz. Desta forma, aumentam as chances de cura, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.

Com estimativa de 59,7 mil casos novos este ano, é o segundo tipo que mais mata no mundo – atrás apenas do de pele não melanoma. Sem prevenção e diagnóstico, a probabilidade dos registros de câncer de mama chega a 56,33 para cada grupo de 100 mulheres.

Neste mês, mulheres entre 40 a 69 anos de idade são estimuladas a fazer o exame mamográfico. Mas a campanha vale para todos, acrescenta o mastologista do Hospital Fundação do Câncer no Rio de Janeiro, Marcelo Lelis. Quem tiver histórico familiar ou outro fator de risco deve ficar atenta e procurar o médico para avaliação individual sobre a periodicidade dos exames.

Prevenção e sintomas

Amamentar por mais de 12 meses, bem como evitar o uso de anticoncepcional por um longo prazo e praticar atividade física regular, reduz a ocorrência da doença. De acordo com Marcelo Lelis, a obesidade aumenta em até 30% a possibilidade de câncer. “Essas são práticas que ajudam a diminuir a incidência, juntamente com exames periódicos e consulta rotineira ao ginecologista”, ponderou.

Mudança na coloração e espessura da pele; distorção da aréola do mamilo, associada a coceira e saída de secreção espontânea, são alguns dos potenciais sinais de câncer. “No caso de nodulações que não desaparecem após 15 ou 20 dias, também é importante procurar o ginecologista para avaliação”, apontou o especialista.

Tratamento

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível fazer exames essenciais para o diagnóstico, como a punção de mama por agulha grossa, biópsia e exame anatomopatológico. Na fase de tratamento, estão disponíveis cirurgias, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além dos tratamentos com radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.

Quando toda a mama é retirada, é indicada a reconstrução imediata do seio, conforme garantido em lei. Após esta fase, o médico avalia a necessidade de radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. “Diagnosticado o câncer e feito todo o tratamento, a paciente deve comparecer a consultas periódicas. Nós também orientamos uma mudança na qualidade vida, com exercício físicos e alimentação saudável”, ressaltou.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Inca e do Ministério da Saúde

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