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Feira de Artes da Primavera movimenta Campo Grande até domingo (23)

Unindo aspectos culturais de diversos municípios da Bahia, a sétima edição da Feira de Artes da Primavera, promovida pela Associação dos Artesões da Bahia (ADABA), vai reunir 300 expositores desta terça-feira (18) a domingo (23), na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, das 9h às 21h. Com peças de artes e artesanato, atrações musicais, variedade de plantas e flores, pratos da culinária regional e uma gama de atrações, a feira faz parte da programação especial do Festival da Primavera, da Prefeitura. É o segundo ano do evento no Festival da Primavera.

Nesta edição, a grande novidade será a Vila do Recôncavo, uma ala cultural integralmente voltada para a cultura desta região do estado. O espaço vai abrigar manifestações como samba de roda, peças de artesanato fabricadas com fibra de bananeira representando Ilha de Maré – que, embora pertença a Salvador, está intimamente ligada culturalmente à região do Recôncavo –, além de cerâmicas de Maragogipinho, que serão feitas in loco, azeite de dendê feito tradicionalmente no pilão, como manda a tradição de Cachoeira, e peças confeccionadas em crochê, trabalho muito forte no município de Candeias.

No aspecto gastronômico, além dos pratos regionais, bolos e doces típicos do estado, haverá casas especializadas trabalhando com opções e variações para adeptos da culinária vegana, demanda crescente nos últimos anos no Brasil. Todos os dias, quem for à Feira de Artes da Primavera ainda contará com a animação de grupos musicais que se apresentarão a partir das 16h. Será possível conferir atrações como violão flamenco, pop rock e chorinho, sendo que este último ritmo está previsto para o domingo, encerramento desta edição.

A feira é um evento solidário que oportuniza aos artistas baianos o escoamento da produção artesanal e busca atrair tanto a população de Salvador e região quanto turistas que estarão circulando pela cidade. “A representatividade da arte baiana é muito interessante. Estarão presentes representantes da Chapada Diamantina, por exemplo, como Morro do Chapéu, do município de Mata de São João… Esse é parte de um movimento de valorização dos profissionais e é muito importante para os artesãos”, destacou João Duran, coordenador geral da ADABA.

SECOM

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