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Projeto Tamar comemora soltura de 35 milhões de tartarugas marinhas

O projeto Tamar comemorou nesta sexta-feira, 6, a soltura simbólica da tartaruga marinha de número 35 milhões em alguns pontos do litoral brasileiro. O marco foi realizado nos nove estados do litoral brasileiro onde o projeto está presente. Na Bahia, a comemoração aconteceu na base do projeto na Praia do Forte.

A ação de comemoração faz parte da renovação da parceria do projeto Tamar com a Petrobras, com a renovação, a Fundação Pró-Tamar receberá um investimento de R$ 13, milhões nos próximos três anos.

Soltura

Sob o olhar de uma multidão ansiosa e animada, foi solta uma tartaruga-de-pente de oito anos de idade. Com olhar desconfiado, cada passo dado na areia era motivo de gritos e comemorações por parte da plateia. De acordo com a veterinária do Projeto Tais Pires, a timidez apresentada pela tartaruga é comum nos machos, pela falta de costume na areia. “Essa tartaruga veio filhote, ficou em estudo com a gente entre seis e sete anos, e a dificuldade dela entrar na água é comum entre os machos, pois percebemos que eles não possuem o costume de ir para areia, diferente das tartarugas fêmeas, que no seu instinto já correm para areia”.

Além tartaruga pente, foi liberada 55 filhotes de tartaruga cabeçuda na praia. Ambas as espécies são acompanhadas pelo instituto e correm risco de extinção.

Projeto Tamar

Com 36 anos de atuação, o Tamar está presente em 26 localidades, em nove estados do Brasil. O projeto atua em numa área de extensão de 1.100 km de praias, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, de Sergipe, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, do Ceará, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Santa Catarina.

O Tamar também contribuiu, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), para o início da recuperação – comprovada cientificamente – das populações de quatro espécies de tartarugas marinhas: tartaruga-oliva, tartaruga-de-pente, tartaruga-cabeçuda e tartaruga-de-couro, e pela estabilidade da tartaruga-verde em Fernando de Noronha (PE) e Trindade (ES). (A Tarde)

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