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UTI do Alayde Costa funciona com moscas e pode acabar fechando

A UTI do Hospital Alayde Costa, que fornece 20 leitos de UTI para o SUS, passa por uma grave crise. Faltam materiais básicos, não há exames de laboratório, os médicos estão com salários atrasados há três meses e a presença constante de moscas é um problema sem solução há vários dias . Em assembleia realizada ontem, no Sindimed, os médicos decidiram paralisar as atividades, caso os problemas não sejam solucionados até sexta-feira (9).

A situação no hospital, localizado no Alto da Terezinha (Subúrbio), vem sendo discutida com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que contrata os leitos junto à gestora terceirizada Prosaúde. Porém, nos últimos meses nenhuma providência foi tomada para solucionar a grave crise.

Fila na UTI

Atualmente apenas quatro leitos da UTI estão funcionando e está suspensa a admissão de pacientes através da Central de Regulação. É grande o risco de os leitos de UTI do Alayde Costa fecharem por colapso financeiro da empresa e/ou suspensão do contrato por parte da Sesab, o que agravaria ainda mais o déficit de leitos naquela unidade.

O serviço é responsável por desafogar unidades de maior complexidade, como Hospital Geraldo do Estado e Hospital Geral Roberto Santos, permitindo a admissão de pacientes em situação extremamente grave. Em mais uma tentativa de ver o problema solucionado, o Sindimed comunicou a situação em ofício enviado ao Cremeb, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do Estado da Bahia (MP).(SINDIMED)

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