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Prefeitura e parceiros iniciam seleção de startups para projetos do Salvador Cidade Inteligente

A captação de empresas do ramo da inovação, como parte do eixo Cidade Inteligente – do macroprograma Salvador 360 – começa a dar os primeiros passos, após chamada pública da Secretaria da Cidade Sustentável e Inovação (Secis). Embora desprovidas de experiência no mercado, essas empresas têm uma chance de contribuir com novas ideias para os cenários tecnológicos de Salvador e do Brasil.
Os critérios para seleção das empresas passam por itens como inovação e agilidade em resolver problemas pontuais. Para isso, é preciso que os empreendedores possuam experiência e qualificação para a iniciativa. Cada grupo de novas empresas terá o prazo de 12 meses para fazer valer a aposta, transformando suas ideias em um modelo de negócios real e que possa ser replicado e aplicado no cotidiano das cidades, tendo Salvador como seu laboratório vivo.
A iniciativa visa estreitar o diálogo com as propostas trazidas pelas dez ideias inovadoras selecionados na primeira chamada para a fase inicial do programa, ofertando um aporte financeiro de até R$ 150 mil por empresa – sendo R$ 100 mil para desenvolver o projeto e R$ 50 mil para os participantes. A Prefeitura entrou com R$ 1 milhão, e o Senai e Sebrae com R$ 2 milhões.
Além disso, há o suporte técnico, logístico e operacional da Secis e seus principais parceiros no projeto, incluindo o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e os órgãos municipais de Mobilidade, Gestão, Cultura e Turismo, Fazenda, Transalvador, Fundação Gregório de Matos (FGM), Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e Cimatec.
Durante todo o ano de 2018, as startups serão submetidas a atividades que auxiliarão na realização de provas de conceito, onde eles irão estudar a viabilidade técnica, desenvolver o protótipo e realizar testes em ambientes relevantes.
Selecionadas – A seleção se deu a partir da inclusão no edital de Inovação do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Senai Cimatec), um dos parceiros da iniciativa, junto à Sedur, órgão que gere o Salvador 360. Aprovadas previamente, as empresas seguem em processo de avaliação de documentos apresentados, ato que precede a assinatura do contrato.
“Estamos na fase de alinhamento do plano de projeto. Portanto, não há ainda certeza de que todas as empresas participantes da primeira chamada ficarão até o final do processo, que será encerrado em janeiro. Esta etapa é muito importante, pois neste momento estamos construindo o plano em conjunto com as startups, assinando a documentação para que os projetos selecionados possam receber o investimento e participar das atividades”, explica Mariane Falcão, analista de Novos Negócios do Cimatec.
Os projetos foram selecionados a partir de 70 empresas inscritas na Chamada Temática Cidades Inteligentes, lançada pela Prefeitura em parceria com Senai. Das dez empresas selecionadas, sete são baianas, uma capixaba (ES), uma mineira, e outra gaúcha. Neste primeiro momento, estão previamente selecionadas as startups Smart Governant, Passaporte Salvador, Recicla, Estacionamento Rotativo, Smart Traffic Light, Mapa Médico, Mosquito Zero, Tempus RW3, REP e Mini Maker.
Atribuições – O objetivo do eixo Cidade Inteligente é desenvolver projetos e ações que inserem a inovação na política pública de Salvador, promovendo o desenvolvimento econômico com base em empresas e soluções voltadas a inovação e tecnologia. Dentre as ações voltadas para startups no âmbito do programa estão: Co-working público para startups e empreendedorismo social (Secis); Editais de fomento e incentivo às soluções tecnológicas criadas por startups (Secis); Calendário anual de eventos de inovação (Secis); Hub Tecnologia (Sedur); Atração de fundo de R$ 100 milhões para investimento multi-estágios em startups (de pre-seed a venture capital) (Sedur); Desenvolvimento e atração de linhas de crédito voltadas às necessidades de startups (Sedur).
“As startups na Bahia não tinha praticamente nenhum apoio do poder público, a maioria das startups pensavam em sair da Salvador e migrar para São Paulo. Agora estamos revertendo esse pensamento e acreditamos que podemos ir além, transformando Salvador em uma cidade atrativa para empreendimentos de fora”, disse Ivan Paiva, diretor de Inovação da Secis.
SECOM 

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