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Bahia empata com o Fluminense

O Bahia não convenceu, muito menos agradou a torcida, ou quebrou o jejum de triunfos, que aumentou para sete partidas.  Mas o empate por 1×1 contra o Fluminense, serviu, ao menos para evitar uma nova derrota na Fonte Nova. João Paulo, aos 38 minutos do segundo tempo, evitou o pior.

O primeiro tempo foi de um jogo que tem sido bem comum ao Esquadrão: muitas chances criadas e desperdiçadas. Para piorar, dessa vez o time ainda sofreu um gol aos 12 minutos. Vinícius errou o passe na saída de bola, Lucas foi até a linha de fundo e cruzou para Henrique Dourado desviar de letra. A bola passou por Jean, entre as pernas de Tiago e Wellington Silva, livre, só completou para o fundo da rede.

A partir daí, começou a sina tricolor. A primeira oportunidade surgiu com Mendoza. O colombiano se livrou de dois marcadores e tocou para Vinícius, que fez o cruzamento. Sozinho, Mendoza deu um peixinho e tirou tinta da trave. Depois foi a vez de Armero encontrar Mendoza novamente na área para outra cabeçada, que, desta vez, Júlio César fez boa defesa.

A pressão do Bahia era grande e, aos 40 minutos, Régis recebeu na entrada da área e bateu colocado para outra grande defesa do goleiro do Fluminense, que espalmou para escanteio. No lance seguinte, foi a vez de Renê Júnior arriscar de longe e Júlio César se esticar todo para evitar o empate tricolor em outra boa defesa.

Se faltava um jogador para colocar a bola pra dentro. Jorginho resolveu voltar do intervalo já promovendo a estreia de Rodrigão no lugar de Vinícius. No seu primeiro lance em campo, ele conseguiu uma boa cabeçada que Júlio Cesar defendeu, mas o árbitro já havia marcado falta de Tiago no ínício da jogada.

Aos 10 minutos, Eduardo, que até então não havia acertado nenhum cruzamento, levantou na área com o pé esquerdo, Renê Júnior ajeitou de cabeça para Régis pegar de primeira e mandar por cima.

O Fluminense respondeu em seguida em um rápido contra-ataque. Henrique Dourado tentou o chute, mas foi travado e na sobra, Gustavo Scarpa tocou para Wellington Silva mandar na trave, mas a arbitragem havia marcado impedimento do atacante.

O desespero tomava conta do Bahia e até mesmo do técnico Jorginho, que fez mais duas modificações para tentar melhorar a equipe. A primeira foi a entrada de Ferrareis no lugar do vaiado Armero. Mendoza foi atuar na lateral esquerda. Depois, João Paulo entrou no lugar de Zé Rafael.

Desorganizado, o tricolor não conseguia mais criar boas oportunidades. Mas, ironicamente, foi na base da raça que o time chegou ao empate. João Paulo tabelou com Régis, que devolveu em meio a dois marcadores para o atacante acertar um lindo voleio, no ângulo, e empatar a partida.

Na base da pressão e empurrado pela torcida que passou a acreditar na virada, o Bahia foi pra cima do Fluminense, mas o resultado não se alterou. Apesar do empate, o tricolor segue há sete partidas sem vencer: quatro derrotas e três empates. Na próxima rodada, o time pega a Ponte Preta, quinta-feira, às 19h30, no Moisés Lucarelli, em Campinas.  (Correio)

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