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Comissões da Alba realiza auidência pública em Valença

Sensação de dever cumprido. Com esse sentimento o deputado estadual Hildécio Meireles (PMDB) findou a audiência pública realizada pelas comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, a qual preside, na manhã desta quinta-feira (25), na Cidade de Valença, que debateu sobre o “fortalecimento da cadeia produtiva do cravo da índia e seus efeitos”.

Segundo explicou Meireles, um dos principais itens reivindicados pelos agricultores familiares da região do Baixo Sul, foi assegurado pelo presidente do IBGE na Bahia, Artur Ferreira, que é o registro da produção do cravo-da-índia no banco de dados do instituto para o mês de julho do próximo ano. E não parou por aí. Aliado a isso, o superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Bahia, Osanah Rodrigues Setúval, se comprometeu pelo reconhecimento e zoneamento da produção do cultivo pelo Ministério da Agricultura.

“Estas importantes medidas, sem dúvida, proporcionarão melhores condições para o crescimento do cultivo e comercialização, a exemplo de abertura de linha de crédito, dentre outros incentivadores”, comemorou, enfatizando que resta entregar apenas à secretaria estadual de Agricultura a ‘Carta do Cravo’ como reforço.

“Afinal, a nossa luta é mais do que legítima, pois apesar de o cravo da índia ser uma cultura nativa da parte oriental do planeta, encontra-se presente em quase todos os 14 municípios do Território do Baixo Sul, mas que hoje vem sofrendo um grande impacto na produção e carece de políticas públicas para voltar a expandir o cultivo,a comercialização, que mesmo em crise produz 4 mil toneladas/ano, mas já atingiu índices de 14 mil toneladas ano. Estima-se ainda que estejam interligados a cadeia produtiva do Cravo um contingente de 50 mil pessoas entre a sua produção, colheita e comercialização”, destacou.

“A cultura do cravo-da-índia se estende por 17 municípios baianos e representa o sustento de milhares de famílias. O Baixo Sul baiano produz atualmente cerca de 8 mil toneladas/ano em mais de 6 mil pequenas propriedades rurais, isso somente em Valença. É uma cultura agrícola que precisa de atenção governamental e a Alba, com essa audiência pública, quer contribuir para reduzir os problemas de produção e comercialização do cravo”, diz Coronel.

O chefe do Legislativo baiano diz que vai não só participar, mas estimular a realização de audiências públicas pelo interior da Bahia: “A Alba precisa ir ao encontro do povo baiano, numa ‘conversa ao pé do ouvido’ com as populações dos 417 municípios da Bahia, porque a Assembleia não pode ser apenas uma instituição fincada e imobilizada na capital baiana. Aqui, em Valença, o auditório estava lotado com pessoas de todo o Baixo Sul, pedindo apenas que os escutássemos”.

Além do presidente Angelo Coronel e do proponente da audiência, a mesa foi composta pelos os deputados Heber Santana, Sidelvan Nóbrega, Samuel Júmior, Marquinho Viana, Maria del Carmen, Mirela Macêdo; Juvenal Maynart, diretor geral da Ceplac; Luís Bauduíno, representante do Ministério da Agricultura; os prefeitos de Teolândia, Lazaro Oliveira; de Presidente Tancredo Neves , Antônio do Bó; e os vices de Valença, Humberto Malheiros, de Gandu, Jojó e de Ituberá, Neto Baé e o presidente da FEPESBA, Raimundo Costa e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Marcus Vinicius Nascimento. Cerca de 550 pessoas marcaram presença.

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