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Baixa liquidez ajuda dólar a fechar em queda

O mercado de câmbio quase parou durante a tarde, após a movimentação da manhã desta sexta-feira, 26, com a rolagem de contratos futuros.
Os agentes financeiros com posições cambiais vendidas (bancos e fundos nacionais) pressionaram o dólar para baixo na primeira parte da sessão, principalmente nos horários cheios, quando o Banco Central fazia a coleta de taxa para a formação da Ptax diária.
A liquidez um pouco menor nos mercados hoje combinada com o viés mais negativo do dólar frente a divisas ligadas a commodities no exterior favoreceram o recuo da moeda à vista, após abrir com ligeira alta.
Em consequência, a taxa Ptax diária fechou no início da tarde em baixa de 0,07%, a R$ 2,6812.
O dólar à vista, por sua vez, encerrou com queda de 0,67%, a R$ 2,6770.
Na sessão, oscilou da máxima de R$ 2,6960 (+0,04%) – registrada na abertura – à mínima de R$ 2,6740 (-0,78%) por volta das 11h, quando o BC fazia a segunda – de um total de quatro – tomada de taxa para formação da Ptax diária.
O giro financeiro total somou cerca de US$ 1,40 bilhão. Com o resultado, a moeda no balcão passou a acumular alta de 4,29% em dezembro e de 13,62% no acumulado do ano.
No mercado futuro, às 16h30, o dólar para janeiro de 2015 recuava 0,78%, a R$ 2,6780, com um giro financeiro movimentado de cerca de US$ 7,58 bilhões. Esse contrato oscilou de R$ 2,6760 (-0,85%) a R$ 2,6995 (+0,02%).
O declínio do dólar e, por tabela, da Ptax, interessa aos “vendidos” em câmbio (bancos e fundos nacionais), porque apostaram no recuo da moeda.
Mas se hoje e na última quarta-feira a queda do dólar beneficiou esses players, vale lembrar que neste mês até a terça-feira, dia 23, o dólar vinha em alta quase contínua, que favoreceu os “comprados”, por meio de uma antecipação do fortalecimento do dólar à vista e também da Ptax.
No dia 23, o dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 2,7070.
As expectativas agora se voltam para o fim da disputa sobre a Ptax final de 2014, na próxima terça-feira, e principalmente o anúncio, até o dia 31, das condições para o programa de swap cambial em 2015.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que entrou em férias hoje e vai até o próximo dia 31, disse na semana passada que as condições desses leilões devem ser anunciadas em breve e que os volumes das ofertas diárias poderão variar de US$ 50 milhões até US$ 200 milhões. (Exame)

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