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Torcidas ou bandos organizados?

Por Jeremias Silva
A morte de um torcedor na cidade boliviana de Oruro durante uma partida do San José contra o Corinthians traz reflexões que podem ser feitas no nosso futebol baiano e brasileiro.
O apoio dos clubes às torcidas organizadas é algo temeroso e que põe vidas inocentes em risco nas arquibancadas por conta da disputa imbecil dos ditos torcedores de elite dos times.
Política,  racismo, preconceito e ódio estão presentes nas ações desses grupos patrocinados por dirigentes em busca de zonas de conforto para seus mandatos nos clubes e um possível apoio em suas candidaturas aos cargos políticos.
A cidade que vai sediar jogos da Copa do Mundo em 2014 não pode continuar sendo notícia por causa da violência fatal das “organizadas” nos estádios ou nas ruas.
O futebol baiano sempre foi conhecido pela presença festeira dos seus torcedores, e recentemente somos surpreendidos com espancamentos, bombas caseiras e tiros como forma de demonstrar a grandeza criminosa desse ou aquele grupo.
As atitudes das torcidas organizadas hoje podem ser ampliadas para a cumplicidade dos dirigentes que devem sim ser responsabilizados pelos crimes cometidos por esses bandos em nome de um amor bandido pelos seus times.

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